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“Na criação da raça, a gente se sente responsável por produzir exemplares sempre aprimorando os padrões da raça. Buscamos em nossos cruzamentos a abertura das linhagens sanguíneas e a excelência genética, tendo como foco o incremento das características da raça, preservando-as e aperfeiçoando-as, especialmente quanto à tipicidade, ao temperamento e à estrutura.”

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O Akita é um cão inteligente, forte, digno e corajoso. Extremamente leal ao dono e à sua família, ele é quieto e intuitivo, aceitando bem o adestramento e o treinamento. É uma companhia sensível e respeitosa, além de muito prestativa. Nesta seção entramos um pouco mais em detalhes sobre a história, as características e o comportamento desta raça tão incrível e peculiar.

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É complicado dizer com exatidão quando se deu o surgimento da raça, uma vez que a civilização japonesa tem mais de 2.600 anos de história e boa parte dela foi documentada sem muito discernimento entre o que é mito e o que é factual. Desenhos da idade do bronze já ilustravam cães com as orelhas levantadas, as caudas enroladas e outras características peculiares aos cães japoneses.

 

A evolução das raças no Japão ocorreu de acordo com seu habitat e situação geográfica, além é claro de questões culturais pertinentes, como guerras e conflitos. Os cães japoneses, considerados monumentos naturais, tiveram sua origem nas áreas montanhosas e remotas do país, que depois vieram a ser habitadas, mas que ainda assim deram conta de isolar e manter a pureza da raças. Dos sete cães considerados monumentos naturais do Japão, o de maior porte é o Akita, originário da região de Odate.

 

O nome Akita passou a ser usado a partir de 1931. Antes disso, tais animais eram chamados simplesmente de “cães de Odate“, ou "nambu-Inu” no período feudal. O nome atual deriva da Prefeitura (algo como bairro) de Akita, na cidade de Odate.

 

Avançando na história, na Era dos Meiji (1868-1912), um período marcado por conflitos e agitação cultural, popularizaram-se as lutas de cães, nas quais o Akita era muito utilizado. Essa prática também prevaleceu durante o Período Taisho (1912-1925), mas posteriormente foi proibida no Japão.

 

Mais adiante, infelizmente, muitos Akitas foram dizimados durante a Segunda Guerra Mundial. Além de sofrerem pela escassez de comida, eles eram capturados, mortos e tinham seu pelo utilizado na fabricação de roupas para o clima frio. Um dos fatos que mais contribuiu para a restauração e preservação da raça foi a comovente história do cão Hachi-Ko, que contaremos mais adiante. Até então, nenhum outro cão havia tocado o coração do Japão e do mundo como ele.

 

Após a guerra, muitos bons exemplares foram produzidos, dando início ao processo de restauração e atualização da raça. Com o aumento da sua popularidade e o crescimento em número, a linhagem do cão Akita tornou-se objeto de grande apreço entre os criadores mais respeitados. Nesse período, emergiram as duas principais linhagens – a Dewa e a Ichinoseki. Também nessa época teve início a diferenciação entre o Akita japonês e o americano, marcada pelo início de sua criação nos Estados Unidos, por volta dos anos 50.

 

Até então predominante exclusivamente no Japão, a raça iniciou seu processo de expansão quando um exemplar foi levado para os Estados Unidos, em 1939. O desenvolvimento da raça em terras ianques culmina no seu reconhecimento pelo Kennel Club americano, em 1973. Paralelamente, houve sua difusão em outros países, especialmente na Europa.

 

Aqui no Brasil o Akita chegou em meados da década de 70, pelas mãos da comunidade de imigrantes japoneses e do Canil Bras Dog. Depois de passar um tempo restrito a esse círculo, acabou chamando atenção também dos brasileiros.

O Akita é um cão de porte grande e estrutura robusta, bem equilibrada, com muita substância e características sexuais secundárias fortemente marcadas. Seu comportamento é nobre, digno e muitas vezes recatado, sendo extremamente leal aos donos. A proporção da altura do garrote para o comprimento do corpo é de 10:11, mas o comprimento do corpo das fêmeas é ligeiramente maior que o dos machos. Possui temperamento comportado, leal, dócil e perspicaz nos sentidos. O macho tem em média 67cm de altura, enquanto a fêmea tem 61cm, sendo tolerada uma margem de 3cm a mais ou a menos.

A proporção entre corpo, cabeça e testa é harmônica, com final definido e sulco evidente, mas sem rugas. As bochechas são moderadamente desenvolvidas e a ponte nasal reta, com nariz grande e negro (no caso de pelagem branca, ele pode ser “de carne”). O focinho é moderadamente longo e forte, com base grossa e ponta e extremidades finas, mas não pontudas, e os dentes fortes com mordida de tesoura. Os lábios são firmes. Os olhos são relativamente pequenos, quase triangulares, moderadamente separados, de cor marrom escura. As orelhas também são relativamente pequenas, grossas, levemente arredondadas nas pontas, triangulares, moderadamente separadas, inclinadas para frente e eretas.

CABEÇA

PESCOÇO

O pescoço é grosso e musculoso, sem barbela (papada), em harmonia com a cabeça.

CAUDA

Uma das características mais bonitas e marcantes do Akita, a cauda é posicionada no  alto, grossa e vigorosamente enrolada sobre as costas, com a ponta quase alcançando o jarrete quando pendente.

PATAS DIANTEIRAS
E TRASEIRAS

Ombros moderadamente inclinados e desenvolvidos, com antebraços retos e de estrutura óssea pesada, e cotovelos bem firmes. Patas traseiras bem desenvolvidas, fortes e moderadamente anguladas. Pés grossos, redondos, bem firmemente fechados e arqueados.

MARCHA

Marcha resiliente e poderosa – confiante.

CORPO

As costas são retas e fortes, com lombos largos e musculosos. O peito é profundo, com o peitoral bem desenvolvido, as costelas moderadamente bem arqueadas e a barriga bem delineada.

PELAGEM

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A parte externa da pelagem é áspera e lisa, e o sub-pelo macio e denso. A cernelha e o traseiro são cobertos com pelagem ligeiramente mais longa, e o pelo da cauda é mais longo que o do restante do corpo. As principais cores são vermelho, tigrado malhado, sésamo e branca. À exceção da branca, todas as outras cores de pelagem devem possuir “URAJIRO”. O termo se refere à pelagem esbranquiçada ao redor do focinho, no peito e no abdômen, na parte interna da cauda e entre as patas.

[Preparem os lencinhos, porque esta história é tão bonita quanto triste. Nós a estamos reproduzindo da maneira como ela está escrita na estátua em homenagem ao cão, localizada em Tóquio.]

 

Hachiko nasceu em Akita em novembro de 1923. Ele foi levado para Tóquio em janeiro de 1924, e criado pelo Sr. Eisaburo Uyeno, que era professor no Departamento de Agricultura da Universidade Imperial.

 

O Sr. Uyeno sempre foi um dono muito gentil e amável com Hachi, e em reciprocidade ao tratamento especial que recebia ambos se tornaram grandes amigos. Hachi cresceu e se tornou um exuberante exemplar da linhagem de grandes cães japoneses. Sua pelagem era de tom creme, suas orelhas pontiagudas e a cauda enrolada. Tinha cerca de 70 centímetros de altura e pesava 46 quilos.

 

Era costume de Hachi acompanhar seu dono toda manhã, sob sol ou chuva, à estação de trem de Shibuya, e aguardar pelo seu retorno à tarde, quando seu mestre e o cão retornavam felizes à casa onde viviam.

 

Essa amizade se manteve até um dia de maio de 1925. Um dia em que Hachi viu seu dono desaparecer entre a multidão na estação de Shibuya, para nunca mais voltar. Seu mestre teve um mal súbito no trabalho e veio a falecer, antes que Hachi pudesse reencontrá-lo.

 

O triste episódio ocorreu quando Hachi tinha apenas 16 meses de vida, mas ele jamais esqueceu seu dono. O cão continuou a ir diariamente à estação de Shibuya, na esperança de encontrar o Sr. Uyeno.

 

Algumas vezes ele ficava por dias seguidos na estação, sem retornar para casa. Essa paciente busca terminou no dia 8 de março de 1934, quando Hachi veio a falecer no mesmo lugar onde ele viu seu mestre pela última vez. Entretanto, mesmo antes da morte do cão, as pessoas que acompanharam a incessante busca dessa criatura tão fiel, envelhecendo dia após dia, foram tão profundamente tocadas por sua atitude que decidiram erigir uma estátua, em homenagem ao nobre animal.

 

Em abril de 1934 uma bela estátua de bronze, executada pelo famoso escultor Ando Teru, foi erigida em frente à estação de Shibuya, mas em 1945 infelizmente foi retirada por ordem do exército e depois derretida para a fabricação de armas de guerra.

 

Com o fim da guerra, um plano para reerigir a estátua foi elaborado, e a tarefa de construir uma nova estátua foi confiada a Ando Takeshi, filho de Ando Teru, que falecera fatalmente em razão de um bombardeio aéreo.

 

A nova estátua é idêntica à anterior em tamanho e forma e, sem dúvida, é um instrumento para a perpetuação da memória do fiel Hachiko.

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